Bom, aqui estou eu para meu primeiro post no Que Filme é Esse. E já vou falando do último filme que assisti no cinema: Tá Dando Onda.
Aproveitei que estava devendo um cineminha à minha filha (ou queria desculpa pra comer pipoca) e resolvi apostar nesse filme. Primeiro, porque normalmente as produções de animação da Dreamworks são de grande qualidade – e segundo porque eu curto os pinguins.
Tá Dando Onda mostra uma equipe fictícia de documentaristas e os bastidores de uma das mais perigosas (e legais) competições do esporte, o Campeonato de Surfe Big Z. O filme conta a história de Cadú Maverick (nome legal), um surfista novato e promissor, que ingressa em sua primeira competição profissional. Inspirado por seu herói, o lendário surfista Big Z, Cadú deixa sua família e a cidade de Frio de Janeiro, na Antártica, e viaja para uma ilha tropical onde acontece o Campeonato de Surfe. Ele (realmente) acreditava que vencendo ganharia admiração e respeito. Mas, inesperadamente (ou não), se encontra frente a frente com velho pinguim que faz pranchas de surf e começa a entender que chegar em primeiro nem sempre é o mais importante (bela mensagem).
O que falar desse filme? Que é bom, ora! Exato, o filme é bom. Ele segue bem a linha dos filmes de animação que foram feitos para agradar tanto crianças quanto adultos. Tá Dando Onda inova bastante e satiriza de maneira irretocável os já manjados documentários sobre surf. Inclusive conta com a participação especial do campeoníssimo Kelly Slater.
Dessa forma, o filme consegue ser extremamente engraçado e possui uma fotografia única, exibindo cenários maravilhosos e ondas espetaculares, onde se encaixam os pinguins surfistas.
Os personagens também são muito carismáticos, especialmente o João Frango – este sem dúvida o melhor coadjuvante desde a peixinha Dori, de Procurando Nemo, e o vilão sem-noção Tank (o Joselito dos pinguins). A qualidade da animação é incrível e a trilha sonora combina perfeitamente com o clima de praia, sol e surf.
Na minha humilde opinião de fã de animação (e, acima de tudo, pai), o filme é altamente recomendado, por sua beleza, agradabilidade e pelas boas mensagens que transmite às crianças. Detalhe: minha filha de 5 anos adorou o filme.
Pontos fortes:
– Animação de altíssima qualidade;
– Trilha sonora adequada e bem encaixada no filme;
– Ótimos personagens;
– Cenários paradisíacos que dão vontade de chutar o balde no trabalho e se mandar para Bora-Bora;
Pontos fracos:
– Chamar a Antártica de Frio de Janeiro foi uma alusão infeliz a uma das mais lindas cidades do Brasil (que aliás é cheia de praias, sol, e mulher boa);
Uma curiosidade: o megaempresário do surf Mikey Abromowitz teve seu nome inspirado no russo Roman Abromovich, megaempresário multimilionário, dono de um dos clubes de futebol mais ricos do mundo, o Chelsea da Inglaterra.
Valeu, logo logo volto com outro filme!
Abraços
Ps.: Já votou na nova enquete?